quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A hora de tirar a fralda...
















As fraldas acompanham os primeiros anos de vida do bebê. Por não saber controlar os músculos que regulam a saída de cocô e xixi, a criança precisa do auxílio da fralda durante todo o dia - e principalmente durante a noite. Mas esta situação não pode durar para sempre, não é mesmo? Pouco a pouco, o nenê começa a perceber que é capaz de controlar certas funções do organismo - entre elas, a do esfíncter. Cabe aos pais manter a atenção e ficar de olho neste amadurecimento do pequenino.


Pois é exatamente neste período que eles devem começar a ensinar ao bebê a abandonar as fraldas, introduzindo informações sobre o penico e o vaso sanitário, sempre sem deixar transparecer qualquer tom de obrigação e cobrança.



Mas é aí que os pais se perguntam: "Normalmente, qual é a idade em que criança pode começar a receber ensinamentos para largar de vez a fralda?"



Cada criança tem o seu "tempo". Respeite-o!


Além do controle muscular necessário, seu filho pode estar mostrando sinais de outras aptidões:



Está começando a tirar as calças sem a sua ajuda? Seria bom levar a criança junto para participar da escolha de roupas de baixo, na hora de comprá-las.



Seu filho é capaz de sentar e levantar do peniquinho?



Ele sabe quando está com vontade e consegue dizer para você?



Tudo isso deixará as coisas mais fáceis, quando chegar a hora. No passado, para escapar da trabalhosa lavagem das fraldas de pano, o treino para o banheiro começava muito mais cedo e pressupunha muito tempo dedicado a sentar no penico para esperar as coisas acontecerem. Até dava certo, mas dependia mais de os pais oferecerem o penico no momento certo do que da capacidade que as crianças tinham de controlar a bexiga e os intestinos. Estudos mostram que muitas crianças que iniciaram o treino para o banheiro antes dos 18 meses não completaram esse processo antes dos quatro anos, enquanto as que começaram por volta dos dois anos estavam totalmente adaptadas antes dos três.



Preste atenção nos sinais de que seu filho está preparado para ficar sem fraldas:



Ele já viu você usando o vaso sanitário?


Quando está de fralda, ele percebe que está com vontade de fazer xixi ou cocô, e diz para você?


Ele se senta no peniquinho e tenta usá-lo, antes do banho da tarde, por exemplo?


Quando houver indícios de que seu filho já percebe o que precisará fazer assim que tirar as fraldas, você pode pensar no próximo passo. Evite um momento em que a criança esteja enfrentando outras alterações na vida, como mudar de casa, ter um irmãozinho novo ou alguma outra adaptação em andamento. Será mais fácil para ela, e para você, se não houver outras pressões a enfrentar.



Medidas práticas



O peniquinho deve ter assento confortável e, para os meninos, uma proteção contra respingos mais alta na frente. Você também terá de ajudar seu filho a entender que o pênis precisa estar voltado para dentro do troninho para dar certo. É comum o menino se sentar sem verificar e perceber que o xixi está caindo fora, o que o deixa encabulado.




Quando seu filho estiver preparado, explique-lhe que sem as fraldas ele vai ter de usar o peniquinho. Como as fraldas modernas evitam a sensação de umidade, talvez só depois que se livrar das fraldas é que ele vai realmente fazer a ligação entre a vontade de fazer xixi e a sensação de urinar.



Ao substituir as fraldas por calcinhas ou cuecas, pode ser que você prefira peças grossas, absorventes, durante algum tempo. Mas elas dão quase a mesma sensação de fralda, por isso talvez tenha mais êxito se logo mudar para roupas de baixo comuns.




E tudo vira rotina



Pergunte, de vez em quando, se seu filho quer usar o peniquinho. E não o faça se sentar, a menos que tenha dito sim; caso contrário, ele não fará a conexão sozinho. Às vezes, ele pode dizer não e, dois minutos depois, perceber que está com vontade de fazer xixi, o que é melhor do que esperar que você lhe diga. Acidentes são inevitáveis, mas serão poucos, se seu filho estiver preparado para se controlar. Lembre-se sempre de elogiar os esforços e as tentativas corretas e, quando ele falhar, mostre novamente a ele, com delicadeza, para que serve o peniquinho. Troque-o e não faça estardalhaço. Uma reação negativa pode deixá-lo ressentido e sem vontade de tentar de novo.




Por último, vale lembrar que cada criança se desenvolve num ritmo diferente e deve ser treinada no tempo dela. O segredo é ter paciência.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

As Vantagens da Alimentação Natural


As vantagens do leite humano sobre o leite artificial, por mais modificado que seja, são incontestáveis.

O leite humano é o único alimento com defesas contras doenças;

A criança nasceu para alimentar-se no seio materno. O colostro (nome dado ao leite na primeira semana de vida) é a primeira vacina que a criança recebe, ele possui substâncias que protegem o bebê contra infecções; possui elementos poderosos, chamados macrófagos e linfócitos, que produzem o interferon, importante na defesa contra viroses. Possui anticorpos (defesas) contra várias doenças principalmente as diarreias infecciosas;

É mais higiênico, não havendo perigo de estar contaminado, causando perigosa infecção intestinal;

O leite materno protege contra obesidade;

A mulher que nunca amamentou costuma apresentar seios doloridos após os 35 anos de idade; a amamentação protege contra câncer de mama , que é muito raro em mulheres que amamentaram;

Agora, as desvantagens da alimentação artificial

O alimento artificial não fornece, como o leite humano, anticorpos, isto é, partículas existentes no sangue para defesa contra infecções;


Sempre existe o risco de contaminação do leite animal, desde a ordenha até sua comercialização;

Pode ocorrer o preparo inadequado das mamadeiras, devido à manipulação das fórmulas de preparo por babás inexperientes, avós emotivas ou mães distraídas;

O gasto com leite artificial para o bebê pode pesar no orçamento da família.


Bem... depois de toda essa informação, espero que você faça a escolha certa!

Um grande beijo,
Adriana Freitas

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A primeira febre do Bebê

Não fique apavorada com a primeira febre do seu bebê, saiba que a febre é um sinal que o sistema imunológico do bebê está trabalhando.

Em geral a febre é considerada alta quando a temperatura é acima de:

38 graus - bebês até 3 meses
38,5 - bebês ente 3 e 6 meses
39,5 - bebês acima de 6 meses


A febre pode ter várias causas:
Doenças infecciosas;
Dentinhos nascendo;
Excesso de roupas ;
Vacinas ( Tríplice Bacteriana - pode provocar febre durante as primeiras 24-48 horas. , tríplice viral - pode provocar febre entre o 5º e o 12º dias.

Uma mamãe me perguntou qual é o melhor termômetro para verificar a temperatura.
Eu prefiro dos de mercúrio pois são mais fiéis, porém existe mais risco de quebrar e vazar o material tóxico.

Um dos maiores problemas para as mamães é como medicar seus bebês.
Evite usar colheres para aplicação do medicamento, pois não é uma maneira confiável. No caso de medicamentos em gotas, nunca pingue diretamente na boca da criança porque sempre vai cair uma gota a mais , de gota em gota, o organismo pode se intoxicar.

Uma dica importante: Não tenha vergonha ou medo de ligar para o pediatra.
Tenha sempre por perto o telefone da residência e do celular dele.
Peço que também tenha bom senso na hora de ligar.
Um beijo e até a próxima!








domingo, 1 de janeiro de 2012

Refluxo



Você acha que seu bebê tem refluxo? Bem... Não é qualquer volta de leite que o bebê apresenta que pode indicar que ele tem o problema.
É muito comum a mãe confundir regurgitação comum, que ocorre com cerca de 50% dos bebês e não interfere em seu desenvolvimento, com o refluxo, que merece atenção médica, algumas vezes até remédios.


A maioria dos bebês se cura naturalmente com até 1 ano de idade, à medida que o músculo do esfíncter vai se fortalecendo. Mas isso não quer dizer que o problema não seja sério.

Dicas para amenizar o problema:

1 - Na hora da mamada , deixe o bebê em posição mais vertical;
2 - O berço precisa ficar inclinado num ângulo de 30 graus, com o bebê do lado esquerdo;
3 - Evite trocar a fralda depois ou durante a mamada. Espere que a digestão se complete. Agitar o bebê, seja trocando-o ou brincando, aumenta o risco de o leite voltar do estômago para o esôfago;
4 -Ofereça menor quantidade de leite e distribua a cota diária ao longo do dia, em várias pequenas refeições, pois estômago muito cheio e sinônimo de refluxo;
5 - Não deitar o bebê sem antes fazê-lo arrotar após cada mamada.

Não deixe de informar ao pediatra, para que seja acompanhado de perto.